Hoje pela manhã nada foi mais abordado pelo povo brasileiro, principalmente os homens, do que a desclassificação da seleção brasileira contra o Paraguai. Realmente pelo volume de jogo apresentado e as várias chances de gol desperdiçadas pelos jogadores do Brasil, o resultado tornou-se injusto. Mas se olharmos do ponto de vista do objetivo do Paraguai, o que eles queriam foi amplamente alcançado. Jogaram todo o tempo na defesa, torcendo pelo insucesso dos atacantes brasileiros e tinham no seu goleiro a figura mais importante do time, queriam a todo custo chegarem à decisão por penalidades onde, convenhamos, parece que já sabiam que teriam ampla vantagem. É fácil culpar os diversos cobradores de penalidade que desperdiçaram suas cobrança, mas vejo que alguns itens fundamentais contribuíram para tal infortúnio. O treinador deixou de convocar o Hernanes e o Marcelo (Real Madrid) por pura birra pessoal, e sejamos honestos, amigos os dois tem lugar de titular em qualquer seleção que se forme nos nossos dias. Havia um desfile de vaidades evidente de alguns jogadores e a ineficiência do treinador em efetuar substituições corretas. Enfim, ao invés de ficarem criticando uma e outra seleção, as imprensas brasileira e argentina terão que se contentar em dar cobertura aos semifinalistas que lá estão.
- Não poderia encerrar este comentário sem antes falar da classificação heróica do Uruguai. Mesmo jogando contra uma seleção tecnicamente superior, não se deu por vencido e lutou para obter a vitória no jogo, a vitória nas penalidades coroou o time que manteve acesa a chama da esperança da vitória.
Parabéns à celeste.
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